A princípio sua fundação foi decidida após alguns médiuns terem sidos chamados para prestar assistência a uma mulher que estava passando por um processo obsessivo.
Dr. Bezerra de Menezes é o Diretor Espiritual do Centro Espírita Iniciantes na Verdade.
Seus Patronos são: Pedro de Alcântara e Antônio de Pádua.
Às 20:30h do dia 05 de janeiro de 1940 houve a 1° reunião para organização da Sociedade do Centro Espírita Iniciantes da Verdade. A assembleia foi aberta por uma prece do nosso irmão presidente Carlos de Barros e com a presença dos irmãos: Alice de Souza Barros, Alba Souza dos Santos, Feliciana Paula Martins, Antonieta Serra de Almeida, Brasilina Pereira Silva, Benidita Alves, Antônia Veiga, Eunice Carvalho Fonseca, Luiza Coelho Cintra R. Campos, Assumpção Serra, Antônio de Almeida, Jorge Martins Castrioto, Victor Proença dos Santos.
O irmão Carlos de Barros explanou os pontos básicos para a verdadeira fundação do Centro, perante a lei constituída do pais, apresentando o provérbio: “Dá a Cezar o que é de Cezar” e que nós espíritas, na época presente, devemos apresentar fatos como exemplo da nossa força de vontade para guiarmos os nossos irmãos que se acham desviados da verdadeira doutrina que manda: Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a ti mesmo. A palavra franqueada ao irmão sócio Antônio de Almeida, aprovou o parecer do irmão presidente nos incentivando e apelando pela prática da caridade, dizendo que a mesma é extensiva e sem limites e que a finalidade de um centro espírita é para o auxílio as viúvas, órfãos, velhos desamparados, crianças, doentes de espírito e do corpo, escolas e enfim a qualquer auxílio que estiver ao alcance da sociedade espiritual e material sem olhar a quem e nos garantiu o seu auxílio naquilo que for possível. Em seguida foi aprovado também em passar de Grupo Espírita Iniciantes da Verdade para Centro Espírita Iniciantes na Verdade, a assembleia foi encerrada as 22:00h por uma prece de gratidão a Deus e a todos os irmãos do plano espiritual que nos auxiliaram, feita pelo nosso irmão Antônio de Almeida.
O Centro Espírita Iniciantes na Verdade, funcionou durante 1 ano e 3 meses à Rua Quintão, 296, fundos, bairro Quintino Bocaiuva no Rio de Janeiro, residência do confrade Tancredo de Oliveira, que bondosa e gratuitamente cedeu sua casa, pagando o Centro apenas o valor referente ao consumo de luz. Gratos somos ao irmão e sua esposa pelos benefícios por eles prestados ao Iniciantes na Verdade.
Na década de 40, o Centro mudou-se para uma casa alugada por contrato de 1 ano, sendo fiador da mesma o companheiro de diretoria Victor Proença dos Santos, 1° secretário.
Em 1949 o CEIV já funcionava na Rua Padre Manuel da Nóbrega, 424 – A no bairro Piedade, Rio de Janeiro.
A mudança da sede social da instituição para o prédio próprio localizado a Rua Xisto Baia, 166, Piedade, Rio de Janeiro, deu-se em 30 de agosto de 1968. Onde se encontra até os dias de hoje.
Em 06/01/1979, foi registrado em Ata que por motivo de força maior nosso irmão Dr Wilson Mingon pediu dispensas dos seus serviços de atendimento médico gratuito aos irmãos necessitados que vinha realizando as quartas-feiras no Departamento de Assistência Social do Centro, sendo substituído pela nossa irmã Dra Regina Victoria Vieira, também as quartas-feiras, no horário de 08h as 10h, sem qualquer ônus para o Centro.
Foram presidentes do centro: Carlos de Barros, Alfredo Alcântara, Victor Alencastro, Antônio de Almeida por 21 anos, Celso Xavier dos Santos por 30 anos, Nilza Andrade, Maria Eunice Antunes.
BEZERRA DE MENEZES
Em 1838, entrou para a escola pública da Vila do Frade. Diplomou-se, em 1856, pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro. No dia 6 de novembro de 1858, casou-se com Dª Maria Cândida de Lacerda, que faleceu em 24 de março de 1863, deixando-lhe dois filhos (um de 3 anos e um de 1 ano).
Conheceu o Espiritismo em 1875 e, em 16 de Agosto de 1886, diante de um público extraordinário, proclamou a sua adesão ao Espiritismo.
A partir daí, toda sua existência foi totalmente dedicada à causa de Cristo, sendo considerado o médico dos pobres e o apóstolo da caridade devido à sua dedicação a causa de Cristo, pelo amor que dedicava ao próximo.
Foi vereador e deputado pelo Rio de Janeiro, além de presidente da FEB, Federação Espírita Brasileira, onde conseguiu aglutinar o movimento espírita.
Em 11 de abril de 1900, às onze horas e meia, desencarnava, no Rio de Janeiro, o Dr. Adolfo Bezerra de Menezes Cavalcanti, o inolvidável Apóstolo do Espiritismo no Brasil.
Foi um médico, militar, escritor, jornalista, político, filantropo e expoente da Doutrina Espírita. Conheceu a Doutrina Espírita quando do lançamento da tradução em língua portuguesa de O Livro dos Espíritos exemplar que lhe foi oferecido com dedicatória pelo seu tradutor, o também médico Dr. Joaquim Carlos Travassos. Após estudar por alguns anos as obras de Allan Kardec, em 16 de agosto de 1886, aos cinquenta e cinco anos de idade, justificou a sua opção em abraçar o Espiritismo.
Um Espírito iluminado, que mais tarde a humanidade reverenciaria como o “Kardec Brasileiro”.
Seus pais: Coronel Antônio Bezerra de Menezes, digníssimo Capitão das antigas milícias e Tenente Coronel da Guarda Nacional e dona Fabiana de Jesus Maria Bezerra, senhora respeitável e conhecida por seus atos de caridade.
Esse lar era repleto de Amor Cristão.
A família possuía bons recursos financeiros e sabia repartir e multiplicar com quem quer que fosse o necessário para uma sobrevivência digna de um ser humano.
Adolfo cresceu nesse lar honrado, dentro da religião católica, que era a fé professada por seus pais, mas aprendeu juntamente com seus irmãos a amar e respeitar a Deus e as lições do Evangelho de Jesus.
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PEDRO DE ALCÂNTARA
Depois desta vida, Longinus reencarnou várias vezes, a última sendo como o imperador Dom Pedro II.
Dom Pedro II (1825-1891) foi o segundo e último Imperador do Brasil. Tornou-se príncipe regente aos cinco anos de idade, quando seu pai Dom Pedro I, abdicou do trono. José Bonifácio de Andrada e Silva foi nomeado seu tutor e depois foi substituído por Manuel Inácio de Andrade Souto Maior Pinto Coelho. Aos 15 anos foi declarado maior e coroado Imperador do Brasil.
Dom Pedro II nasceu no Palácio da Quinta da Boa Vista, Rio de Janeiro, Brasil, no dia 02 de dezembro de 1825. Filho do Imperador Dom Pedro I e da Imperatriz Dona Maria Leopoldina. Ficou órfão de mãe com apenas um ano de idade. Com nove anos perdeu também seu pai. Era o sétimo filho, mas tornou-se herdeiro do trono brasileiro, com a morte de seus irmãos mais velhos. Cresceu aos cuidados da camareira-mor Dona Mariana Carlota de Verna Magalhães Coutinho, mais tarde condessa de Belmonte
Pedro de Alcântara João Carlos Leopoldo Salvador Bibiano Francisco Xavier de Paula Leocádio Miguel Gabriel Rafael Gonzaga é o nome completo de Dom Pedro II. Foi portanto, o primeiro Imperador de nacionalidade brasileira, Dom Pedro II ou Pedro II do Brasil.
Ele foi nomeado Imperador em 1840 governando o país até 1889, quando foi proclamada a República.
Em 1843, casou-se com a princesa Teresa Cristina Maria de Bourbon, filha de Francisco I, do Reino das Duas Sicílias e da infanta Maria Isabel de Espanha.
Com ela teve 4 filhos dos quais apenas duas meninas chegaram à idade adulta: Isabel e Leopoldina.
Em 1886, viajou para a Europa para cuidar de sua saúde. Em seu lugar ficou a Princesa Isabel, responsável por assinar as leis abolicionistas: Lei do Ventre Livre e a Lei Áurea.
Pedro II faleceu em 5 de dezembro do ano de 1891, vítima de pneumonia, aos 66 anos, em Paris, França, quando o país não se configurava mais como um império e a república já havia sido declarada dois anos antes.
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ANTÔNIO DE PÁDUA
Aos oito anos começa a estudar com clérigos de uma catedral vizinha de sua residência passando assim a evangelizar-se e aprofundar-se cada vez mais na vida cristã. O nome Antônio foi adotado quando ele deixa a Ordem de Santo Agostinho e passa para a Ordem de São Francisco, sendo então chamado de Frei Antônio de Lisboa.
Sua mediunidade começa aflorar-se em sua juventude, quando então realiza o seu primeiro de uma série de “milagres” realizados durante a sua vida de amor e devotamento aos pobres, quando atormentado por vozes e o que seria uma visão de uma mulher despertando nele o "apelo da carne" foge e tenta livrar-se desenhando com seu dedo na parede da escada que leva ao coro da catedral uma cruz que ficou marcada no local até hoje com se fosse desenhada em uma cera, revelando a sua potencial mediunidade de efeitos físicos.
Além da mediunidade de efeitos físicos era médium audiente, profético, de transporte, transfiguração, materialização, bicorporeidade, curador e transmissor de fluídos (passista). Para quem quer se aprofundar mais no assunto recomendo o livro “A Mediunidade dos Santos” de Clóvis Tavares em sua obra póstuma, que lá encontrará capítulo dedicado ao santo, recomendo também o livro “Santo Antonio, uma vida só de amor”, de Antonio Jorge Moreira Garrido, uma biografia riquíssima com fotos dos locais onde ele nasceu, viveu e desencarnou, relatando na visão católica com detalhes todos os seus “milagres”.
(Fonte: Blog Manancial de Luz)
Fachada e dependências do Centro Espírita Iniciantes na Verdade.
Rampas de acesso.
Salão das reuniões públicas.
Área externa.
